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[pdf]http://amsfrancisco.planetaclix.pt/download/PICs/MPLAB_v7.6.pdf[/pdf]



1442
[pdf]http://amsfrancisco.planetaclix.pt/download/PICs/Resumo.pdf[/pdf]


1443
::::::::::::::::: Transferidor de Tensão e Corrente :::::::::::::::::::::
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Ao longo dos últimos anos têm vindo a ser introduzidos no mercado alguns blocos operacionais cuja funcionalidade é distinta daquela característica do AmpOp convencional. De entre estes operacionais destaca-se o Transferidor de Tensão e Corrente (TTC)1, cuja designação original em literatura anglo-saxónica é current-conveyor, leia-se transferidor ou transportador de corrente.
O Transferidor de Tensão e Corrente caracteriza-se por um conjunto de propriedades cuja utilidade do ponto de vista prático não é em nada inferior àquela do AmpOp, senão mesmo superior. O TTC é basicamente constituído por três portos de acesso, um dos quais é de entrada, outro de entrada ou de saída, e outro ainda exclusivamente de saída. A aprendizagem das relações existentes entre as tensões e as correntes nos portos pode por vezes tornar a utilização inicial deste tipo de operacionais relativamente mais complexa, complexidade que no entanto é rapidamente compensada pela elevada gama de configurações e aplicações que possibilita. O TTC permite implementar de forma bastante simples conversores tensão e corrente, amplificadores de tensão e de corrente, seguidores de tensão e de corrente, amplificadores de instrumentação de tensão e de corrente, somadores de sinais em modo de corrente, integradores e diferenciadores de tensão e de corrente, filtros activos, conversores de impedâncias, etc. Pode mesmo dizer-se que o transferidor de tensão e corrente estabelece um paradigma alternativo ao do AmpOp, naturalmente com as suas vantagens e os seus inconvenientes pontuais.

Os TTCs apresentam duas vantagens principais relativamente aos AmpOps: uma maior funcionalidade, designadamente devido ao facto de disponibilizarem duas fontes controladas, uma de tensão e outra de corrente, e a natureza não realimentada da maioria dos circuitos que implementam as funções básicas. Estes dois factos acarretam um grande número de consequências ao nível prático, designadamente um menor número de componentes necessários nas montagens e a extrema simplicidade da análise respectiva.

Tal como os AmpOps, os TTCs são construídos à base de transístores de junção bipolar ou de efeito de campo. As limitações intrínsecas destes dispositivos reflectem-se ao nível das propriedades aos terminais, atribuindo-lhes assim um conjunto de características não ideais cujo conhecimento é crucial durante as fases de projecto detalhado e de teste dos circuitos.

Convém também salientar o facto de no mercado existirem transferidores de tensão e corrente cujas propriedades, número de terminais e designações são por vezes muito diferenciadas. Este facto pode por vezes conduzir os utilizadores a pensarem tratar-se de blocos distintos, sendo na realidade apenas variantes bem adaptadas à gama de aplicações visadas. Por exemplo, o TTC apresentado neste capítulo reflecte na íntegra as propriedades dos integrados comercializados pela empresa LTP-Electronics, designados por current-conveyor amplifiers, que no entanto apresentam um número de terminais inferior àquele dos circuitos integrados comercializados pela empresa MAXIM, designados por Wideband Transconductance Amplifiers. Convém ainda referir o facto de por vezes certas montagens serem passíveis de realização como uma mas não com outra das variantes comercializadas, facto que de certo modo limita a generalidade das montagens aqui introduzidas.


1444
:::::::::::::::: Bobinas Acopladas e Transformadores :::::::::::::::::::::
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O transformador é um componente de circuito constituído por duas bobinas acopladas magneticamente (ver Figura 13.1). O facto de ambas as bobinas partilharem o mesmo núcleo, em geral de elevada permeabilidade magnética, faz com que a ligação seja quase perfeita e as linhas de força sejam quase na totalidade partilhadas por ambos os enrolamentos. Uma relação corrente eléctrica, fluxo magnético e força electro-motriz induzida, e entre estas e o número de espiras em cada um dos enrolamentos, permite elevar ou reduzir a amplitude da tensão ou da corrente nas duas bobinas.


Figura 13.1 Bobinas acopladas

As bobinas acopladas e os transformadores são utilizadas em variadíssimas aplicações. Alguns exemplos são a elevação e a redução da amplitude da tensão ou da corrente e a conversão do número de fases em redes de transporte de energia eléctrica, a redução da amplitude da tensão ou da corrente eléctrica em instrumentos de medida, a contagem de energia eléctrica, a implementação de mecanismos de protecção, a rectificação de sinais, a adaptação de impedâncias em aplicações audio e rádio-frequência, o isolamento galvânico entre partes de um circuito eléctrico, etc.


Figura 13.2 Alternativas no transporte de energia eléctrica: em baixa tensão (a); em alta tensão (b)


Um dos exemplos mais elucidativos da utilidade do transformador é o transporte de energia eléctrica entre as centrais de produção e os centros consumidores. Admita-se então que se pretende transportar uma potência nominal aparente de 1 MVA entre uma central e uma cidade localizada a uma distância de 100 km (200 km de fios eléctricos condutores), e que a tensão de alimentação a fornecer à cidade é de Vcid=200 V (valor eficaz; veja-se a Figura 13.2.a). A amplitude da corrente (eficaz) a fornecer à cidade pela central é neste caso I=S/Vcid=5000 A, corrente cujo transporte exige fios condutores de secção mínima s=1000 mm2, admitindo assim que a linha de cobre suporta uma densidade de corrente máxima de 5 A/mm2. A linha apresenta uma resistência eléctrica de Rlinha=rl/s=4 W, admitindo que a resistividade do cobre é r=0.02 Wmm2/m, sendo responsável por uma queda de tensão Vlinha=RlinhaI=20 kV e por uma dissipação de energia por efeito de Joule, cuja potência é Plinha=RlinhaI2=100 MW. Estes resultados indicam que a queda de tensão e a potência dissipada na linha são ordens de grandeza superiores àquelas efectivamente utilizadas pelos consumidores.

Uma das alternativas para reduzir as perdas por efeito de Joule no transporte de energia eléctrica, implementada na prática, consiste em elevar drasticamente o valor da tensão de transporte (reduzir drasticamente a corrente na linha), reduzindo-a depois progressivamente junto aos grandes centros consumidores, às povoações, aos bairros, aos grandes edifícios, etc. As alternativas a esta solução seriam basicamente três (todas elas impraticáveis): aproximar a central dos consumidores, aproximar os consumidores da central, ou então aumentar drasticamente a secção das linhas de transporte.

Admita-se agora que através de um qualquer mecanismo se eleva a tensão de transporte da energia de, por exemplo, 200 V para 400 kV, e que depois, junto ao centro consumidor, se opera à sua redução (Figura 13.2.b). Neste caso, o valor eficaz da corrente na linha é de apenas I=S/Vcid=2.5 A, a secção exigida para o condutor e a respectiva resistência são s=1 mm2 e Rlinha=4 kW, e a queda de tensão e as perdas na linha são, respectivamente, Vlinha=10 kV e Plinha=25 kW. Como se vê, o simples facto de se ter elevado a tensão de transporte de 200 V para 400 kV conduz a uma apreciável redução da potência dissipada na linha, com perdas que são apenas 2.5% dos valores de tensão e de potência efectivamente transportados para o centro consumidor.


 :hum:

1445
::::::::::::: Análise da Resposta em Frequência :::::::::::::::::
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Designa-se por análise da resposta em frequência o estudo da variação com a frequência do cociente entre dois fasores. A representação do cociente entre fasores em notação polar, entenda-se a representação da amplitude e da fase, define as funções amplitude e fase da resposta em frequência, que explicitam a relação existente entre as amplitudes e a diferença entre as fases das sinusóides subjacentes aos fasores. Na variação da amplitude e da fase com a frequência inscrevem-se a selectividade em amplitude e o atraso de fase em frequência, que suportam a construção de filtros eléctricos de tipo passa-baixo, passa-alto, passa-banda, rejeita-banda, e de igualização de amplitude e de fase.
As representações gráficas das funções amplitude e fase da resposta em frequência, em escala logarítmica, designam-se por diagramas de Bode de amplitude e de fase. Nos diagramas de Bode de amplitude, o eixo das frequências (horizontal) representa-se em escala logarítmica (facto que permite abranger num mesmo gráfico uma gama muito mais ampla de frequências), ao passo que na escala vertical se representa a função 20log10(amplitude), em vez da amplitude apenas, cuja unidade se designa por decibell (dB) de amplitude.






1446
Informações, dicas e tutoriais sobre eletrónica / Impedância Eléctrica
« em: Dezembro 27, 2008, 11:40:13 am »
:::::::::::::::::::::::: Impedância Eléctrica ::::::::::::::::::::::::
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Ao longo dos dois capítulos anteriores constatou-se que a análise no tempo de um circuito com condensadores e bobinas exige a obtenção e a resolução de uma equação diferencial. Constatou-se ainda que a dinâmica temporal desta classe de circuitos é composta por duas parcelas essencialmente distintas: a solução natural e a solução forçada pelas fontes independentes do circuito. A solução natural é tipicamente constituída por funções exponenciais negativas, portanto funções que tendem para zero com o tempo, ao passo que a solução forçada impõe ao circuito uma dinâmica cuja forma é estabelecida por fontes independentes. Por exemplo, verificou-se que as fontes independentes sinusoidais conduzem a soluções forçadas sinusoidais, cuja amplitude e fase na origem são função da frequência angular (w) e dos parâmetros do circuito.
Uma das características mais interessantes dos circuitos lineares é o facto de as soluções forçadas sinusoidais em todos os nós e componentes do circuito apresentarem exactamente a mesma frequência angular da fonte independente. A principal consequência desta propriedade é a possibilidade de reduzir a análise da solução forçada sinusoidal à identificação das amplitudes e das fases na origem dos sinais.

A análise da solução forçada sinusoidal de um circuito conduz aos conceitos de fasor e de impedância eléctrica. O fasor de uma variável sinusoidal é um número complexo com informação relativa à amplitude e à fase na origem, desprezando assim a informação relativa à frequência que à partida se sabe ser igual em todos os nós e componentes do circuito. Por outro lado, a impedância eléctrica de um elemento ou circuito mais não é que a relação entre os fasores da tensão e da corrente aos terminais respectivos, sendo, portanto, em geral um número complexo dependente da frequência angular da sinusóide sob análise.

O facto de as relações fasoriais entre tensão e corrente eléctrica nos elementos R, C e L serem de tipo linear, apesar de entre números complexos, permite que a solução forçada sinusoidal de um circuito possa ser estudada recorrendo aos métodos e teoremas típicos da análise dos circuitos resistivos puros. Por exemplo, é possível estender a aplicação dos métodos das malhas e dos nós à análise da solução forçada sinusoidal de um circuito, recorrendo ainda aos resultados do teoremas de Norton, de Thévenin, de Millman, de Miller, da sobreposição das fontes e da máxima transferência de potência.


 :banana: :banana: :banana:


1447
:::::::: Análise de Circuitos RC, RL e RLC de 2.ª Ordem :::::::::::
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Existem três classes principais de circuitos de 2.ª ordem: os circuitos RLC, com um condensador e uma bobina, e os circuitos RC e RL com dois condensadores ou duas bobinas irredutíveis por associação em série ou em paralelo.
Existem também diversos métodos alternativos para formular a equação diferencial escalar de 2.ª ordem que governa o funcionamento de um circuito de 2.ª ordem. Neste livro apresentam-se os métodos da substituição e do operador-s, ambos conducentes directamente a uma equação diferencial de 2.ª ordem, e o método das equações de estado. Este último método conduz, em primeira instância, a um sistema de equações diferenciais de 1.ª ordem, no conjunto designadas por equações de estado do circuito, sistema que seguidamente pode ser resolvido de modo a obter uma equação diferencial de 2.ª ordem. Estes três métodos comportam vantagens e inconvenientes no que respeita à complexidade da sua aplicação, sendo porém verdadeiro que o método do operador-s tem a vantagem de permitir obter a equação diferencial de um circuito através de processos semelhantes aos utilizados no âmbito das redes resistivas puras.

A solução de uma equação diferencial de 2.ª ordem é composta por duas parcelas essencialmente distintas: a solução natural e a solução forçada pelas fontes independentes. A solução natural tem em geral a forma de uma soma de exponenciais negativas, podendo, no entanto, distinguir-se os seguintes quatro casos particulares: a solução sobre-amortecida, definida por duas exponenciais reais, distintas e negativas; a solução criticamente amortecida, constituída pelo produto de uma função linear por uma exponencial real negativa; a solução sub-amortecida, neste caso constituída por duas exponenciais complexas conjugadas; e, finalmente, a solução oscilatória, definida por duas exponenciais imaginárias puras conjugadas. No que respeita à solução forçada, verifica-se que as fontes independentes constantes conduzem a soluções forçadas de tipo também constante, e que as fontes independentes sinusoidais conduzem a soluções forçadas também de tipo sinusoidal.


 :xau:


1448
:::::::::::::: Análise de Circuitos RC e RL de 1.ª Ordem :::::::::::::::::
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As características tensão-corrente do condensador e da bobina introduzem as equações diferenciais no seio da análise dos circuitos eléctricos. As Leis de Kirchhoff e as características tensão-corrente dos elementos conduzem, em conjunto, a uma equação diferencial linear, cuja solução define a dinâmica temporal das variáveis corrente e tensão eléctrica nos diversos componentes do circuito.
A solução de uma equação diferencial com termo forçado é composta por duas parcelas essencialmente distintas: solução ou resposta natural, que determina a dinâmica das variáveis na ausência de fontes independentes (entenda-se na ausência de termo forçado na equação diferencial); e solução forçada. Esta última solução encontra-se directamente relacionada com a forma de onda das fontes independentes, revelando-se de particular interesse aquelas impostas por fontes constantes e sinusoidais. A seu tempo verificar-se-á que o estudo da solução forçada sinusoidal de um circuito abre um campo inteiramente novo à análise de circuitos, genericamente designado por regime forçado sinusoidal.

A solução de uma equação diferencial é definida a menos de um conjunto de constantes, tantas quantas a ordem da mesma. A determinação da solução particular de uma equação diferencial exige a consideração das condições inicial e de continuidade da energia armazenada nos condensadores e nas bobinas do circuito.


 :brinde:



1449
::::::::::: Teoremas Básicos dos Circuitos Eléctricos::::::::::
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Os teoremas complementam o arsenal de leis, regras e métodos de análise introduzidas ao longo dos capítulos anteriores. O teorema da sobreposição das fontes indica que a tensão ou a corrente num componente resulta da soma das contribuições parciais devidas a cada uma das fontes independentes presentes no circuito, parcelas que se calculam separadamente umas das outras. Por seu lado, os teoremas de Thévenin e de Norton indicam que do ponto de vista de um par de nós um circuito pode ser condensado numa rede equivalente, constituída por uma fonte de tensão e uma resistência em série, ou então por uma fonte de corrente e uma resistência em paralelo. Este teorema constitui um dos resultados mais interessantes da teoria dos circuitos, pois permite substituir por uma fonte de tensão ou corrente real um qualquer circuito do qual se pretende saber apenas o efeito causado em dois dos seus terminais de acesso. Para além destes, os teoremas de Millman e de Miller fixam um corpo de regras de manipulação e simplificação de circuitos, enquanto que o teorema da máxima transferência de potência estabelece as condições para uma máxima transferência de energia entre uma fonte e uma resistência.

 
 :fixe:



 :sim: :sim:


1450
::::::::::: Métodos de Análise Sistemática de Circuitos ::::::::::::
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Existem dois principais métodos de análise sistemática dos circuitos eléctricos: o método dos nós e o método das malhas. Em ambos, trata-se de aplicar de forma sistemática e agregada as Leis de Kirchhoff e as características tensão-corrente dos componentes, no caso particular da resistência a Lei de Ohm, e obter um sistema de P-equações a P-incógnitas. No método dos nós as incógnitas são as tensões em todos os nós do circuito, ao passo que no método das malhas são as correntes nas malhas constituintes do mesmo. As tensões nos nós, ou as correntes nas malhas, são suficientes para a posterior determinação das tensões e das correntes em todos os componentes do circuito.
Os métodos dos nós e das malhas aplicam-se exclusivamente a circuitos lineares e bilaterais, exigindo-se no segundo daqueles que as redes sejam também planares. São bilaterais os circuitos cuja solução é independente do sentido positivo arbitrado para as correntes e para as tensões nos componentes, como sucede com as redes compostas por fontes, resistências, condensadores e bobinas. Designam-se por planares os circuitos cujo esquema eléctrico é passível de representação num plano, sem que os seus ramos se intersectem mutuamente. Dos circuitos representados na Figura 5.1 apenas o primeiro é planar. Outros métodos existem que não exigem o gozo das propriedades anteriormente enunciadas, os quais serão introduzidos posteriormente no âmbito das disciplinas de Electrónica.



Figura 5.1 Circuito planar (a) e circuito não planar (b)


 :5estrelas:

1451
Informações, dicas e tutoriais sobre eletrónica / Leis de Kirchhoff
« em: Dezembro 27, 2008, 11:28:44 am »
:::::::::::: Leis de Kirchhoff ::::::::::::::::::::::
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As Leis de Kirchhoff regem a associação de componentes num circuito. Ao contrário da Lei de Ohm, cujo âmbito é a resistência, as Leis de Kirchhoff das tensões e das correntes estabelecem as regras às quais devem respeitar as associações de componentes: a Lei de Kirchhoff das correntes afirma que são idênticos os somatórios das correntes incidentes e divergentes em qualquer nó de um circuito, ao passo que a Lei das tensões afirma que é nulo o somatório das tensões aos terminais dos componentes situados ao longo de um caminho fechado. Uma associação de componentes eléctricos constitui um circuito quando verifica simultaneamente as Leis de Kirchhoff e as características tensão-corrente dos componentes, que no caso particular da resistência se designa por Lei de Ohm. A aplicação conjunta das Leis de Kirchhoff e de Ohm permite obter um conjunto de equações cuja resolução conduz aos valores das correntes e das tensões aos terminais dos componentes.
Para além de permitir resolver os circuitos, as três leis referidas possibilitam ainda a derivação de um conjunto de regras simplificativas da análise dos circuitos. Designadamente, as regras de associação em série e em paralelo de resistências, as regras dos divisores de tensão e de corrente, as regras de transformação entre fontes de tensão e de corrente, as regras de associação de fontes de corrente e de tensão, etc.

 :ok:


1452
A resistência é uma medida da oposição que a matéria oferece à passagem de corrente eléctrica. Os materiais são designados por condutores, semicondutores ou isoladores conforme a oposição que oferecem seja reduzida, média e elevada. A Lei de Ohm


v = R i (3.1)

estabelece a relação existente entre a corrente e a tensão eléctrica aos terminais de uma resistência. O parâmetro R, designado resistência eléctrica, é expresso em ohm (note-se que na língua inglesa se distinguem parâmetro resistance do elemento resistor).

A resistência eléctrica dos materiais pode ser comparada ao atrito existente nos sistemas mecânicos. Por exemplo, e ao contrário do vácuo, a aplicação de um campo eléctrico constante (força constante) sobre uma carga eléctrica conduz a uma velocidade constante nos materiais, situação à qual corresponde uma troca de energia potencial eléctrica por calor. Esta conversão é designada por efeito de Joule, cuja expressão da potência dissipada é

p = Ri2 (3.2)

A resistência é um dos elementos mais utilizados nos circuitos. Existem resistências fixas, variáveis e ajustáveis, resistências integradas e resistências discretas, resistências cuja função é a conversão de grandezas não eléctricas em grandezas eléctricas, etc. Relativamente a estas últimas, existem resistências sensíveis à temperatura, como sejam as termo-resistências e os termístores, resistências sensíveis ao fluxo luminoso, designadas por foto-resistências, magneto-resistências, piezo-resistências, químio-resistências, etc.


 :muitobom:


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::::::::Componentes Fundamentais dos Circuitos Eléctricos:::::::::::::
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As fontes são componentes de circuito capazes de colocar em movimento cargas eléctricas. Uma vez em movimento, as cargas podem ser levadas a superar diversos e variadíssimos obstáculos, como por exemplo resistências, que lhes impõem um limite máximo à velocidade, condensadores, que as acumulam, díodos, que implementam válvulas unidireccionais, transístores, que implementam uma torneira que abre, fecha ou modula um caminho ao fluxo de corrente, etc. As fontes e os obstáculos designam-se genericamente por componentes dos circuitos, atribuindo-se o nome de circuito eléctrico, ou de rede eléctrica, ao conjunto dos componentes interligados com um fim determinado.
Apesar de existir uma enorme variedade de componentes de circuito, pode identificar-se um conjunto restrito de elementos cuja funcionalidade eléctrica é verdadeiramente fundamental. São eles, a saber: a resistência, o condensador e a bobina, por um lado, e as fontes independentes e dependentes de tensão e de corrente, por outro. Estes elementos permitem por si só modelar o comportamento eléctrico dos dispositivos electrónicos.

A análise de um circuito eléctrico comporta três tarefas essencialmente distintas: a imposição da característica tensão-corrente de cada elemento, a imposição de um conjunto de leis ao nível da rede de elementos (leis de circuito) e, finalmente, a resolução conjunta das equações. Exemplos de características tensão-corrente são a Lei de Ohm, v=Ri, e a relação i=Cdv/dt do condensador. Por outro lado, leis de circuito são as duas Leis de Kirchhoff, das correntes e das tensões. Tendo em mente estes três passos, o presente e os capítulos seguintes serão dedicados à apresentação das características tensão-corrente das fontes e dos elementos resistência, condensador e bobina, bem como das Leis de Kirchhoff e das metodologias de análise sistemática do conjunto de equações resultante.


 :fixe:

1454
Informações, dicas e tutoriais sobre eletrónica / Grandezas Eléctricas
« em: Dezembro 27, 2008, 11:21:57 am »

:::::::::::: Grandezas Eléctricas::::::::::::::::::::
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A Ciência Eléctrica estuda o fenómeno da existência e interacção entre cargas eléctricas. Tal como a massa, a carga eléctrica é uma propriedade fundamental da matéria que se manifesta através de uma interacção, designadamente através de uma força. No entanto, a carga eléctrica apresenta a particularidade de se manifestar através de uma força que tanto pode ser de atracção como de repulsão, ao contrário daquela manifestada pelas massas, que, como se sabe, é apenas de atracção.
As principais grandezas da ciência eléctrica são a carga, a força, o campo, a energia, a tensão, a potência e a corrente eléctrica. Um dos objectivos deste capítulo é explicar a relação existente entre estas grandezas eléctricas, dando particular atenção às grandezas tensão e corrente eléctrica. Com efeito, a análise de circuitos visa essencialmente a determinação da relação corrente/tensão eléctrica em redes de componentes eléctricos e electrónicos.

A lei fundamental da Ciência Eléctrica é a Lei de Coulomb. Esta lei estabelece que duas cargas eléctricas em presença uma da outra se atraem ou repelem mutuamente, isto é, interagem entre si através de uma força. Como grandeza de tipo vectorial, a força eléctrica possui, portanto, uma direcção, um sentido e uma intensidade. A direcção da força coincide com a da recta que une as duas cargas, o sentido é uma função dos sinais respectivos, positivos ou negativos, e a intensidade é uma função do módulo das cargas e da distância que as separa.

A interacção à distância entre cargas eléctricas conduz ao conceito de campo eléctrico, o qual nos permite encarar a força eléctrica como o resultado de uma acção exercida por uma carga ou conjunto de cargas vizinhas. Tal como a força, o campo eléctrico é uma grandeza vectorial com direcção, sentido e intensidade.

O movimento de uma carga num campo eléctrico, em sentido contrário ou concordante com o da força eléctrica a que se encontra sujeita, conduz à libertação ou exige o fornecimento de uma energia. O acto de se isolarem fisicamente conjuntos de cargas positivas e negativas equivale a fornecer energia ao sistema, comparável ao armazenamento de energia eléctrica numa bateria. Pelo contrário, o movimento de cargas negativas no sentido de partículas carregadas positivamente corresponde à libertação de energia. Em geral, a presença de cargas eléctricas imersas num campo atribui ao sistema uma capacidade de realizar trabalho, capacidade que é designada por energia potencial eléctrica ou, simplesmente, energia eléctrica.

Uma carga colocada em pontos distintos de um campo eléctrico atribui valores também distintos de energia ao sistema. A diferença de energia por unidade de carga é designada por diferença de potencial, ou tensão eléctrica. Tensão e energia eléctrica são, por conseguinte, duas medidas da mesma capacidade de realizar trabalho. A taxa de transformação de energia eléctrica na unidade de tempo é designada por potência eléctrica.

O fluxo de cargas eléctricas é designado por corrente eléctrica. Em particular, define-se corrente eléctrica como a quantidade de carga que na unidade de tempo atravessa uma dada superfície.

Corrente e tensão eléctrica definem as duas variáveis operatórias dos circuitos eléctricos.

1455
Formulas de Electrónica e Electricidade mais usadas e exemplos práticos--

Aqui fica o link para a página do autor da explicação: http://eduardopaulo.no.sapo.pt/pagina%20das%20formulas.htm#2.1%20LEI%20DE%20OHM

para quem se está a iniciar no estudo da electrónica é muito útil, não deixem de visitar.


 :brinde:

1456
Dicas informática / Pequenas dicas para alterar a aparencia do XP.
« em: Dezembro 27, 2008, 10:54:37 am »
Fazer desaparecer as pastas de Documentos Partilhados no Win XP:

Iniciar ? Executar ? regedit

depois navegar:

HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Explorer\MyComputer\NameSpace\DelegateFolders

depois eliminar a chave:

{59031a47-3f72-44a7-89c5-5595fe6b30ee}

e depois reiniciar o PC.

 

 

Proibir que alterem o menu Iniciar:

Iniciar ? Executar ? regedit

HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Policies\Explorer

depois adicionar uma DWORD chamada

NoChangeStartMenu

e depois dar-lhe o valor 1

 

 

Mudar o tamanho das miniaturas:

Iniciar ? Executar ? regedit

?Mudar só para mim

HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Explorer

?Mudar para todos os utilizadores

HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Explorer

Depois adicionar um novo DWORD chamado

ThumbnailSize

e depois dar-lhe um valor entre 32 e 256

 

 

Remover o ícone da reciclagem do ambiente de trabalho:

Iniciar ? Executar ? regedit

HKEY_LOCAL_MACHINESOFTWARE\Microsoft\Windows\CurrenteVersion\Explorer\Desktop\NameSpace\

e depois apagar a chave:

{645FF040-5081-101B-9F08-00AA002F954E}

 

 

Mudar o ícone duma drive (por ex C):

Iniciar ? Executar ? Regedit

HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Explorer

Se não existir, criar uma nova chave(pasta) chamada DriveIcons

Dentro desta chave criar outra com o nome da drive (por ex: C)

E dentro desta chave criar uma chave chamada DefaultIcon

Depois clicar com o direito em 'Default' e escolher 'Modify', e no campo (Value Data) escrever o directório do ícone (por ex: C:\Meus Documentos\Icon.ico)

 

Instalar temas no Windows XP sem  a necessidade de adquirir o Microsoft PLUS:

Arranjar na NET o arquivo uxtheme.dll

Reiniciar o computador no Modo de Segurança (pressionar F8 quando está a arrancar)

Renomear o arquivo uxtheme.dll, que está na pasta C:Windows/System32 para uxtheme.bak

Copiar o arquivo uxtheme.dll que se sacou da net para C:Windows/System32

Reiniciar o PC.

 

 

Lista de icons:

\Windows\System32\shell32.dll

 

 

 :xau:

1457
Aumentar a velocidade do PC desactivando o "zip" do XP:

Iniciar ? Executar ? regsvr32 /u zipfldr.dll

e premir Enter

 

 

Acelerar o PC (desactivando a procura de tarefas agendadas em discos de rede, coisa que os utilizadores normais não utilizam):

Iniciar ? Executar ? regedit

depois navegar:

HKEY_LOCAL_MACHINE/Software/Microsoft/Windows/Current Version/Explorer/RemoteComputer/NameSpace

depois seleccionar a chave {D6277990-4C6A-11CF-8D87-00AA0060F5BF} e apagá-la.

 

 

Economizar memória pondo os DLL na ordem (DLL que continuam na memória ao fim de terminar-mos o programa correspondente):

HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Explorer

depois criar uma sub-chave chamada

AlwaysUnloadDLL

e dar-lhe o valor 1

 

 

Utilizar o active desktop (para poupar memoria, porque com o active desktop o wallpaper não é convertido para  .bmp ,ficando com o tamanho original):

Botão direito do rato ? Propriedades ? Ambiente de Trabalho ? Personalizar Ambiente o de Trabalho ? Web ? Novo

Depois navegar até ao Wallpaper que desejo

Depois clicar na janela(na seta) e escolher a opção: Cobrir ambiente de trabalho

Posso por várias imagens ou gifs animados

Depois Botão direito do rato ? Dispor ícones por ? Bloquear itens da web no ambiente de trabalho.

 

 

Windows mais leve, quando o PC só é usado por uma pessoa e não está em rede:

Painel de controlo ? Ferramentas Administrativas ? Serviços

E desabilitar as coisas desnecessárias:

      Alerta

      Agendador de Tarefas

      Alocador Remote Procedure Call

      Localizador de computadores

      Troca rápida de usuário

      Acesso a dispositivo de interface humana

      Serviço de Indexação (baixa a performance do HD)

      Mensageiro

      Logon de Rede (desnecessário se seu computador não está em rede)

      Netmeeting Remote Desktop Sharing (disabled for extra security)

      Registro Remoto

      Servidor

      Serviço de Descoberta SSDP (bug que deixa aberta a porta 5000)

      Auxiliar NetBios TCP/IP

      Telnet (disabled for extra security)

      Universal Plug and Play Device Host

      Upload Manager

      Horário do Windows

      Configuração zero sem fio

      Estação de trabalho

 

 

Acelarar as aplicações:

www.intel.com ? Find Intel downloads and drivers ? Chipset Software ? Intel Application Accelerator

 

 

Acelarar a navegação em pastas desactivando a procura automática de ficheiros e impressoras de rede:

O meu computador ? Ferramentas ? Opções de pastas... ? Ver

e depois desmarcar a opção que diz: Procurar automaticamente pastas e impressoras de rede.

 

 

Aumentar a velocidade do Menu Iniciar:

Iniciar ? Executar ? regedit

depois navegar:

HKEY_CURRENT_USER\ControlPanel\Desktop

depois seleccionar "MenuShowDelay"

e escolher um valor entre 400 (mais lento) e 0 (mais rápido)

depois reiniciar o PC

 

 

 :5estrelas:



1458
Para o Win Xp encerrar mais rapidamente:

Iniciar ? Executar ? regedit

depois navegar:

HKEY_CURRENT_USER\Control Panel\Desktop

depois procurar o valor HungAppTimeout e verificar que se encontra a 5000

depois mudar o valor WaitToKillAppTimeout de 20000 para 4000

depois navegar:

HKEY_LOCAL_MACHINE\System\CurrentControlSet\Control

e depois colocar o valor WaitKillServiceTimeout a 4000

E por fim para quem tem uma placa gráfica Ndivia ir a:

Painel de controlo/Ferramentas Administrativas/Serviços

e colocar o "Nvidia Driver Help Service" para manual.

 

 

Diminuir o tempo de encerramento do Windows (fechando automaticamente os programas que deixam de responder):

Iniciar ? Executar ? regedit

HKEY_USERS\.DEFAULT\Control Panel\Desktop

depois seleccionar "AutoEndTasks" e trocar o 0 por um 1

 

 

 :ok:




1459
Aumentar a velocidade de arranque desfragmentando os ficheiros de arranque:

Iniciar ? Executar ? regedit

HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\Dfrg\BootOptimizeFunction

depois procurar "Enable" e dar-lhe o valor Y

 

 

Arranque mais rápido (tornar o serviço "Prefetcher" melhor):

Iniciar ? Executar ? regedit

HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\SessionManager\MemoryManagement\PrefetchParameters

depois descobrir o valor

EnablePrefetcher

e colocá-lo a 5





Diminuir o tempo que o XP demora a arrancar:

Ir a http://www.microsoft.com/hwdev/platform/performance/fastboot/

e fazer o download do ficheiro BootVis

depois  escolher Trace / Next Boot + Driver Delays (para ver o tempo de arranque do sistema)

depois escolher Trace / Optimize System (para optimizar o arranque)

e depois  escolher Trace / Next Boot + Driver Delays (para ver se o tempo de arranque do sistema diminuiu)

 



Aumentar ligeiramente a velocidade de arranque desactivando o ecrã de arranque do Windows:

Iniciar ? Executar ? msconfig

e no guia Boot.ini seleccionar as opções "NoGuiBoot" e "SOS"




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Este é um projecto interessante que abrange o desenho e contrução de um Robot baseado num microcontrolador programado e de onde pode ser tirada a base para um projecto mais alargado e mais pessoal.

aqui fica o link para a página do autor: http://www.rogercom.com/usersrogercom/projrobomic.htm

um abraço a todos.



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